Você sabia?
Que o isopor é uma espuma de poliestireno que é totalmente não biodegradável. Daqui a 500 anos aquela embalagem de isopor que serviu para o seu queijo, presunto ou seu hambúrguer ontem, ainda estará sujando a superfície da terra. O que fazer?
É isso que os pesquisadores da USP estão tentando solucionar,inventando embalagens ecologicamente corretas.Veja a matéria que separei para vocês:
Pesquisadora desenvolve embalagem comestível
Desenvolvida na Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) pela pesquisadora Cynthia Ditchfield, a embalagem é feita a partir de um plástico comestível, biodegradável e com propriedades antimicrobianas. A base da embalagem é o amido de mandioca e alguns açúcares. Segundo a pesquisadora, estão em desenvolvimento dois tipos de embalagens ativas.
A primeira é antimicrobiana, ou seja, age retardando ou inibindo o crescimento de microorganismos no produto, com a utilização de ingredientes naturais que possuem essa comprovada ação, tais como o café, mel, própolis, cravo, canela, pimenta e óleo essencial de laranja. A segunda embalagem indicadora de pH (potencial hidrogeniônico) altera a cor de acordo com a acidez do produto. Quando o alimento estraga, há uma alteração de acidez e a embalagem muda de cor, informando que aquele produto não está bom para o consumo.
Nesse projeto a pesquisadora adicionou à embalagem produtos naturais para aumentar a vida dos produtos alimentícios na prateleira. A invenção ainda não é possível ser produzida em escala industrial.
Essa embalagem pode ser interessante aos empresários, trazendo diversos benefícios econômicos e ambientais para o Brasil, uma vez que o país é um grande produtor de mandioca e sacarose, fundamentais ao processo de produção do projeto. Como a embalagem é comestível e biodegradável, reduzirá a quantidade de resíduos sólidos lançados no meio ambiente.
Fonte: Revista Com Ciência Ambiental, março de 2007.
POR:ANNEHEIDE
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